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sábado, 17 de dezembro de 2016

Rogue one: A semelhança de Chirrut Imwe e Yoda, a continuidade do Jedaísmo.

A estreia de Rogue One no Brasil, há alguns dias, nos traz a tela do cinema o nostálgico sabor de ver as clássicas letrinhas amarelinhas sob o fundo estrelado. Não precisa ser mais que um leigo (assim como eu) pra saber do que eu estou falando...

Talvez uma das maiores criações carismáticas do cinema nerd, cult, mestre Yoda, tem uma relação longinquá com as produções de George Lucas, desde 1980, apareceu em quase todos os filmes da franquia, com exceção do primeiro, em 1977.

E quem não se lembra da clássica cena do embate de Conde Dooku vs Yoda, em Ataque dos Clones? Seus quase 76 cm de altura nunca foi problema, em comparação a sua grande sabedoria, que o fez liderar o conselho Jedi durante anos. 


Mais que o controle do adversário combinava sua habilidade de luta com o uso do sabre de luz. "Que a força esteja com você" a frase mais emblemática e marcante de toda a saga, não tem nada haver com a força física, mas com a força da alma, a persistência, a luz, a concentração. Este ensinamento ultrapassa o contexto dos guerreiros Jedi e da saga como um todo. Essa FORÇA pode ser encontrada dentro de cada um de nós à medida que conhecemos a nós mesmos. 
O axioma “conhece-te a ti mesmo” (atribuído por Platão) refuta o pensamento de Yoda,uma busca infinita de ideia de motivar o interlocutor a realizar uma busca pessoal e interior.

ATENÇÃO A PARTIR DAQUI TEM INFORMAÇÕES SOBRE O NOVO FILME, NADA DE SPOILERS, APENAS CONSIDERAÇÕES. 


Chirrut é protagonista das cenas mais incríveis do filme, nascido na Lua Jedha, é um guerreiro espiritual crente na força, sua cegueira traz a tona uma interpretação dramática do personagem, que é logo desmitificado pelo seu lado misterioso e extremamente habilidoso.
O personagem, assim como Yoda, consegue sentir a força nos seres vivos, em objetos, a percepção do seu redor é fantástica. E se mostra ainda maior quando ele usa o seu mantra “Eu estou com a Força e a Força está comigo"   os telespectadores criam esperança ainda maiores quando ele repete inúmeras vezes  seu mantra, o cinema explode de expectativas torcendo pela sua fé.. realmente, é deixar ateus com a pulga atrás da orelha hahahahah.


Existem outras fontes historiográficas e filosóficas que podem embasar ainda mais o assunto aqui tratado , tais como o Sun Tzu, filósofo Chinês, conhecido por sua obra "Arte da Guerra" mas vou explorar ainda mais o mundo cinematográfico, com as Crônicas de Nárnia... É verdade que quando conhecemos nós mesmos, ficamos cada vez mais perto de nossos limites, personalidade, e quando acreditamos que no que amamos, somos capazes de feitos extraordinários e podemos encontrar a seguinte lição: 

"Nem tudo está perdido como parece… sabe, coisas extraordinárias só acontecem a pessoas extraordinárias, vai ver é um sinal que você tem um destino extraordinário, algum destino maior do que você pode ter imaginado.”

E parafraseando Renato Collyer mesmo se tratando de um universo diferente, fica evidente a influência da filosofia platônica nos ensinamentos do Mestre Yoda. O Mito da Caverna, de Platão, faz parte do Livro VI de A República. Nesta obra, o filósofo discute temas como teoria do conhecimento, linguagem e educação na constituição do Estado ideal. E percebo vera comparação com outra clássica frase de Yoda.  



"Com uma narrativa alegórica e, ao mesmo tempo, dramática, Platão conta-nos a história de prisioneiros que, desde o nascimento, encontram-se acorrentados no interior de uma caverna. A caverna possui uma pequena entrada, por onde passa pouca luz, vinda de uma fogueira. Esses prisioneiros olham somente para uma parede iluminada por essa fogueira. Do outro lado da caverna se encontram pessoas que manipulam estatuetas de homens, plantas e animais.
Como os prisioneiros não tem a mesma percepção de quem está do outro lado da caverna, imaginam que as sombras projetadas na parede são, de fato, as coisas em si. Assim, as sombras dos animais, para os prisioneiros, são os animais. Com o tempo, os prisioneiros passam a dar nomes a essa projeções pensando se tratar da realidade."
O fato é que todas essas referências vem ganhando força nas novas concepções de religião, a PUC Rio Grande do Sul e São Paulo, já estuda o Jedaísmo e aponta como uma tendência entre os fãs. 












domingo, 11 de setembro de 2016

A relação entre escrita e controle da Pólis

A cultura escrita é um meio essencial de controle, instrumento do império e da expansão.
Com inicio do Imperialismo ateniense no século V a.c também se observa um respeito maior pela documentação que na maioria das vezes servia como papel primordial para exibição pública e secundariamente para registros e burocracias. 
O poder da escrita é um meio essencial de controle, intimamente relacionado com o imperialismo Grego ou Moderno. 
A professora de História Antiga em Londres, Rosalind Thomas, aborda em seu texto as diferenças entre poder da escrita e a cultura escrita. Na verdade o elemento de controle (cultura escrita) associado com o imperialismo moderno não é necessariamente ligado com a escrita no mundo Grego. 
A documentação na maioria das vezes servia como papel primordial de exibição pública e secundariamente para registros e burocracias. 
Na exibição pública, a polis Grega utilizava a escrita para impor sua autoridade e registrar suas leis, as inscrições eram a permanência da lei. Os cidadãos que as danificassem ou as tornassem ilegíveis sofriam punições, sendo assim, os gregos utilizavam a escrita como forma de reafirmar sua autoridade e as maldições dos deuses. 
Mesmo que esse exercício de poder estivesse em prática, a lei escrita por si só não promovia justiça, por isso os funcionários encarregados de ler as leis eram minuciosamente examinados. 
Com o inicio do Imperialismo, a passagem de leis orais para escrita foi um grande avanço para organização de Atena. O comércio marítimo durante o imperialismo Ateniense enriqueceu os comerciantes e abriu mais espaço para as populações menos abastadas, comerciantes e pequenos proprietários de terra; Que passaram a pressionar os aristocratas por uma fatia maior de poder e maior participação política. 
Não queriam mais que as leis fossem apenas memorizadas e continuassem a atender os interesses das famílias aristocratas e passassem a ser escritas. 
A associação do poder da escrita com o imperialismo não resultou em apenas fatores internos. 
Externamente o poder da escrita serviu para controlar e impressionar os aliados com o peso da autoridade de Atenas.
As inscrições eram um simbolo de poder para as outras pólis gregas e resultava na interferência de seus negócios. 
Se antes praticamente todos os seus registros eram destruídos "As fontes da Grécia clássica parecem notoriamente, despreocupadas com o destino de qualquer documento escrito" Tudo mudou com o Império Ateniense, houve uma ampliação da conservação dos registros nesse período causado pelo controle das atividades financeiras, os recolhimentos de tributos e os recibos; 


terça-feira, 7 de junho de 2016

Cinéforum - O povo brasileiro de Darcy Ribeiro


Cine Fórum

História
1. Identificação:
a. Nome do Filme:O povo brasileiro.
b. Diretor:Isa Grinspum Ferraz, socióloga e cineasta pernambucana, formada na USP. Envolve-se especialmente com documentários com temas culturais do Brasil.
c. Ano de produção: 2001 – 2005 (Estreia Mundial)

2. Análise Crítica:
a. Faça uma sinopse do documentário.
“O Povo brasileiro” é um documentário dividido em 10 capítulos, baseado na obra de Darcy Ribeiro que procura responder a questão “Quem são os brasileiros?” evidenciando o sincretismo da sociedade e cultura brasileira desde seu descobrimento até a formação da sua multietnia com portugueses, africanos, índigenas, holandeses. A união do povo brasileiro é marcada pelo que temos em comum na construção de nossa identidade, do que pelas nossas diferenças de divisões regionais. Um acervo raro retrata imagens e vídeos da época luso-brasileira até os caboclos da Amazônia, crioulos do litoral, caipiras do Sudeste, gaúchos das campanhas sulinas. Um material indispensável para estudo da formação miscigenada de nosso povo e um grande aliado de historiadores, antropólogos, sociólogos.
b. Explicite a ideia principal do documentário.
A ideia principal do documentário é arquitetar e organizar o conteúdo de forma a responder a grande pergunta “Quem são os brasileiros” utilizando e se baseando na obra de Darcy Ribeiro. A investigação do surgimento do nosso povo no documentário é evidenciando desde época do seu descobrimento. O povo brasileiro nasce da mistura de seu primeiro contato. Os chamados brasis (índios) se encontram com seus colonizadores e outros colonizados. A aculturação dos primeiros anos de Brasil tem diversas matrizes que penduraram até a contemporaneidade. Uma das ideias principais do documentário é mostrar que todas as culturas envolvidas nas raízes brasileiras tiveram valor para formar a miscigenação e sincretismo do que nossa cultura é hoje. Criamos diversas raças diferentes. Dos descendentes de Portugueses nascidos na América cria-se os Criollos, da mistura de portugueses com africanos cria-se mulatos, da mistura de índio e africanos cria-se Cafuzos, dos mestiços de brancos e índios cria-se Mamelucos. Os imigrantes também vieram, e deixaram a miscigenação ainda mais completa. Da mistura de tudo isso se cria um povo que se denominada brasileiro. Por isso, hoje, o Brasil é tão plural, e nos leva a estudos e publicações de documentários como esses, que são motivados pela pesquisa dessa mistura.

c. Escolha ao menos uma cena que identifique a ideia principal e comente.

As cenas que eu escolhi do documentário pertence ao capitulo 3 – Matriz Afro, começando no minuto 4:02 até os 5:30. A cena retrata o povo Banto, localizado na África, um grupo etnolinguistico. A ideia principal do documentário ao retratar Bantos no tema Matriz Africana é ressaltar a importância da origem de etnia Banta da maioria dos escravos negros no Brasil, Atribuía valor sagrado ao ferro, por toda África e no Brasil espalharam-se Deuses metalúrgicos,o sagrado está presente em todo o instante da vida dos Bantos. Acreditam na existência de dois mundos, o visível e o invisível, e na interação entre eles. A herança da sua cultura está profundamente enraizada na vida do brasileiro, muitos alimentos cultivados e consumidos pelas populações Bantas ainda estão presentes em nossas mesas, alguns exemplos são o Jiló, Melancia, Melancia, Mandioca, quiabo, azeite, feijão-fradinho e a galinha d’ angola. Na música os Bantos nos oferecem Batuques, atabaques, a maioria dos instrumentos de percussão, influenciando e refletindo principalmente em ritmos como samba e bossa nova. Nas artes marciais a Capoeira é uma das principais menções atribuídas a este povo. O intenso processo de aculturação dos Africanos nesse período fez com que muito de sua cultura preserva-se; O vocabulário e outros costumes já citados.

3. Análise Didático-Pedagógica
a. Qual a relação do documentário com os conteúdos de Antropologia, conforme os textos lidos?
Em antropologia se aprende o estudo de crenças, costumes e aspectos físicos dos diferentes povos que já habitaram ou habitam o planeta Terra.A diversidade cultural buscando entender e analisar de forma neutra todo tipo de manifestação cultural. A relação que vimos no documentário com a antropologia envolve principalmente os conceitos de aculturação, matrizes culturais, transculturação, miscigenação, vida social, formação de cultura; Exatamente por sermos um país miscigenado, onde há interação entre diversas etnias temos um berço antropológico vasto a ser estudado, na obra, Darcy ressalta como as relações entre esses povos se da antropologicamente. Apesar do grande holocausto dos povos menos favorecidos como os indígenas e africanos, suas culturas prevaleceram como obra de resistência; No conceito de antropologia não existe cultura superior a outra, mas como podemos entender historicamente o Brasil foi construído com base nesse conceito dos Portugueses católicos como cultura erudita, e os outros povos como cultura subalterna. Isso revela a antropologia eurocêntrica colonial, que muitos antropólogos pós-segunda Guerra desejavam romper, tirando a ideia que os outros continentes eram mais atrasados e inferiores.
b. Como Darcy Ribeiro define o povo brasileiro a partir das raízes indígenas e africanas? Cite trechos do documentário.
Darcy encara as raízes indígenas e africanas como preponderantes na cultura Brasileira, e não apenas subalterna como a visão eurocêntrica. Fazendo alusões a todo sofrimento e imposições feitas pelos colonizadores. Com o fim da escravidão em 1888 o Brasil teve uma falsa ideia de convívio respeitoso e harmônico entre as etnias. Quando na verdade ainda existia etnocentrismo, preconceito e discriminação. Darcy enfatiza as diferenças religiosas entre indígenas, negros e portugueses. “Ao cometer incesto com a irmã, tornava-se o sem família, o que capacitava a governar todas as famílias” Nesse trecho percebem-se as diferenças dos valores morais e éticos da religião católica dos Portugueses. “O espantoso é que os índios como os pretos, postos nesse engenho deculturativo, consigam permanecer humanos” Darcy concretiza a humanidade dos indígenas e africanos, dando a justa importância que esses povos têm em nossa cultura; “Custando uma quita parte do preço de um negro importado, o índio cativo se converteu no escravo dos pobres, numa sociedade em que os europeus deixaram de fazer qualquer trabalho manual. Toda tarefa cansativa, fora do eito privilegiado da economia de exportação, que cabia aos negros, recaía sobre o índio.”


c. Faça uma avaliação crítica do documentário a partir dos conceitos estudados a partir dos textos.

O documentário “O povo Brasileiro” é baseado no livro do antropólogo Darcy Ribeiro, que é intitulado com o mesmo nome. Foi dividido em 10 partes; Primeiro Capitulo – Matriz Tupi. Segundo – Matriz Lusa. Terceiro – Matriz Afro. Quarto – Encontro e Desencontros. Quinto – Crioulo. Sexto – Brasil Sertanejo. Sétimo – Brasil Caipira. Oitavo – Brasil Sulino. Nono – Brasil Cabloco e por fim o décimo A invenção do Brasil. Sua linguagem é bem didática e auto-explicativa. Contando quase sempre com entrevista com artistas brasileiros como Gilberto Gil, Sergio Buarque de Holanda, e até mesmo o próprio autor. Para responder o principal questionamento do documentário “Quem são o povo brasileiro?” o autor utiliza o Brasil constituído através da mistura. Apesar de um belo trabalho, inserindo todas as etnias no documentário essa mistura parece ser feita de forma totalmente harmoniosa, o documentário explora bem pouco o lado conflituoso que os povos indígenas e africanos sofreram, diferente do livro onde o Autor faz uma análise mais profunda sobre a relação dos encontros dos diferentes povos. No caso de matrizes africanas se explora muito pouco sua culinária e danças, e menos ainda dos seus revoltos Quilombolas ou a capoeira como forma de Luta de resistência. O esclarecimento de algumas curiosidades torna o documentário peculiar. A palavra Brasil a qual nomeia nosso país, não se origina do pau-brasil como todos pensávamos, e sim dos povos indígenas chamados Brasis. Um ponto positivo se da em como Darcy explora fusão biológica e cultural do início da colonização, portugueses desembarcando na América, e sua continuação étnica prolongada até o período colonial, e mais, além disso, até a contemporaneidade.

Também se pode explicar nossa mistura de raças através dos quatro pilares, as matrizes que compuseram o povo, como elas se misturaram proporcionalmente, as condições ambientais e ecológicas em que elas ocorreram. Os objetivos de vida, sociedade, economia e produção que cada uma dessas matrizes se desenvolveu. Em sua critica a cultura de massa, prevê a Homogeneização brasileira. Uma mistura que poderá influenciar o mundo em questões de aceitação cultural; já que é um país de nações adversas e culturas adversas. Convivendo mais harmonicamente com isso, felizmente, somos mais marcados por nossas semelhanças do que nossas diferenças. 

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Amor pós-moderno e o desejo de Amadurecer.

Sempre que se toca no assunto Romantismo ou Amor romântico, muitas pessoas se manifestam. Ao contrário do que parece, ainda nos sentimos extremamente afetados por essas questões. Uma das primeiras perguntas que nos fazemos é "Você ainda crê em romantismo?" As respostas variam diante das peculiaridades de cada um, mas a minha resposta é sim. Mas como os medievais, (sem ainda chegar no pós-modernismo) não creio que seja uma experiencia universal para todos. Apesar de ser encantador também é uma doença, perigosa. Uma doença do pensamento pode ser mortal na sociedade fragilizada contemporânea. 
As exigências de uma vida cheia de responsabilidades e compromissos fazem as pessoas amadurecerem, deixando de acreditar no amor romântico como uma criança deixa de acreditar no papai noel. Sobre isso Pondé enfatiza em uma de suas colunas de segunda "Nada é mais forte do que o desejo de estar com alguém a quem você se sente ligado, mesmo que a milhares de quilômetros de distância, sem poder trocar um único olhar ou toque com ela.
O erro dos modernos românticos teria sido a ilusão de que esse medievais imaginariam o amor romântico numa escala universal e capaz de conviver com um apartamento de dois quartos, pago em cem anos"
Mesmo depois de tanto tempo o amor continua a descrever um embate entre virtude e desejo. A desgraça de um casal apaixonado, é ter por medida o desejo de continuar apaixonado em meio a insuportável culpa de estar doente de amor. 
A questão principal é realmente a seguinte: As pessoas vão ficando mais velhas e começam a descrer no amor, enquanto as mais jovens se mantêm sempre em busca.
A classificação dessas pessoas mais velhas de 10 anos atras é totalmente diferente das de hoje. A crise dos 20 e poucos já nos fazem desacreditar em muita coisa. 

Essa crise não é mais que algo novo. Essa perspectiva do jovem é totalmente atual. O que consideramos como jovem na Idade Medieval não existe. Jovem é um conceito criado como invenção do enriquecimento do mundo, devido a sociedade de mercado. 
A conclusão é que um jovem hoje dificilmente viveria um amor romântico como o medieval. E sim adultos com suas responsabilidades, filhos, esses são os realmente candidatos a doença do amor.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Dia da Consciência Negra

No dia 20 de novembro comemora-se o Dia Nacional da Consciência Negra, em homenagem à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

O dia da consciência negra é uma forma de lembrar o sofrimento dos negros ao longo da história, desde a época da colonização do Brasil, tentando garantir seus direitos sociais.

Hoje temos várias leis que defendem esses direitos, como a de cotas nas universidades, pois acredita-se que, em razão dos negros terem sido marginalizados após o período de escravidão, não conseguiram conquistar os mesmos espaços de trabalho que o homem branco.

O dia da consciência negra é marcado pela luta contra o preconceito racial, contra a inferioridade da classe perante a sociedade. Além desses assuntos, enfatizam sobre o respeito enquanto pessoas humanas, além de discutir e trabalhar para conscientizar as pessoas da importância da raça negra e de sua cultura na formação do povo brasileiro e da cultura do nosso país.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Revolução Praieira

A Revolução Praieira foi uma revolta de caráter liberal e federalista ocorrida na província de Pernambuco entre os anos de 1848 e 1850. Esta foi a última revolta ocorrida nesse periodo. Ganhou o nome de praieira, pois a sede do jornal comandado pelos liberais revoltosos (chamados de praieiros) localizava-se na rua da Praia.

Em 1848 o Senado brasileiro ela dominado por senadores do Partido Conservador. Os senadores conservadores vetaram a indicação, para uma cadeira do Senado, do liberal pernambucano Antônio Chinchorro da Gama. Este veto provocou uma revolta em determinado grupo de políticos liberais de Pernambuco. Os pernambucanos também estavam insatisfeitos com a falta de autonomia política das províncias e concentração de poder nas mãos da monarquia.

Os políticos liberais revoltosos ganharam o apoio de várias camadas da população, principalmente dos mais pobres, que viviam oprimidos e sofriam com as péssimas condições sociais. Os praieiros chegaram a tomar a cidade de Olinda.

Em 1 de janeiro de 1849, divulgam o Manifesto ao Mundo. Neste documento, os praieiros reivindicavam:

- Independência dos poderes e fim do poder Moderador (exclusivo do monarca);

- Voto livre e Universal;

- Nacionalização do comércio de varejo;

- Liberdade de imprensa;

- Reforma do Poder Judiciário;

- Federalismo;

- Fim da lei do juro convencional;

- Fim do sistema de recrutamento militar como existia naquela época.






Econômia no Período Regencial

O café e o minério foram consolidados como os principais impulsionadores da economia brasileira, os carros chefes da economia.

foi o governo mais longo da historia do brasil.economia impulsionada pelo cafe, que contribuiu para a substituição da mao-de-obra escravocrata pela assalariada,vinda pela massa de imigrantes europeus e houve um surto de desenvolvimento industrial.