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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Monarcas gays antes da homossexualidade

Guilherme III da Inglaterra (1650-1702) - Criado pela avó, Guilherme de Orange teve ao longo da vida companheiros inseparáveis. Desde a adolescência, manteve uma relação especial com o nobre holandês Hans Bentinck. A amizade de 30 anos foi traída quando Guilherme fez do jovem Arnold van Keppel, de 18 anos, seu novo favorito. A revolta de Bentinck foi tão evidente que os fofoqueiros da corte não tardaram em apelidá-lo de “velho cornudo”.
Na época não existia o conceito de homossexualidade, que só surgiu no século 19. “Durante a Renascença, muitos homens faziam sexo entre si, sem que isso fosse visto como sinal de identidade diferenciada. A maioria mantinha relações íntimas também com mulheres.” Independentemente do que acontecia entre as paredes dos aposentos reais, quase todos os monarcas honraram sua principal obrigação em vida: casar e gerar descendência. “Mas as relações homossexuais podiam ser usadas para minar o monarca”, afirma Matt Cook.

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