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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Sufragio feminino no Brasil




*No dia 24 de fevereiro de 2012, o Brasil comemora os 80 anos do direito de voto feminino. As mulheres passaram a ter o direito de voto assegurado pelo Decreto nº 21.076, de 24/02/1932, assinado pelo presidente Getúlio Vargas, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro. Esta conquista, porém, não foi gratuita.

A luta das mulheres começou ainda no século XVIII, o Marquês de Condocert, foi o primeiro a se manisfestar, durente a Revolução Francesa, lutava pelo direito feminino de voto, e ainda defendeu, a lei do voto universal dizendo o seguinte:
“Ou nenhum indivíduo da espécie humana tem verdadeiros direitos, ou todos têm os mesmos; e aquele que vota contra o direito do outro, seja qual for sua religião, cor ou sexo, desde logo abjurou os seus”.
Mas a luta pelo direito de voto feminino só se tranformou no movimento sufragista após os escritos de Helen Taylor e John Stuart Mil,com base nesses pensamentos, o movimento surgiu para defender o direito de voto, principalmente das mulheres. Em 1893 a Nova Zelândia se tornou o primeiro país a garantir esse direito.

Já no Brasil, a líder pioneira foi Bertha Maria Julia Lutz (1894-1976). Ela conheceu os movimentos feministas da Europa e dos Estados Unidos nas primeiras décadas do século XX. Em 1919, ajudou a criar a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, Representou o Brasil na assembleia geral da Liga das Mulheres Eleitoras, realizada nos EUA, onde foi eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana. Após a Revolução de 1930 e dez anos depois da criação da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, o movimento sufragista conseguiu a grande vitória no dia 24/02/1932.


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